Quem conhece sabe que eu amo trabalhos manuais e sempre tive interesse por eles, além de que para mim esses trabalhos são um dos caminhos Dela, desde a antiguidade as mulheres sempre desenvolveram esses trabalhos manuais de bordar, costurar, tecer e tantos outros, muitas dessas habilidades foram empregadas de forma ritualística, religiosa e popular. Além de que trabalhos manuais que seguem um padrão de repetição costumam deixar a pessoa em estado alfa se ela empregar um certo nível de concentração, é assim comigo pelo menos com o tricô de mão, sempre que eu tenho um novelo dando sopa perto de mim eu começo a desmancha-lo e a tecer ‘cordas’ com o tricô de mão, no começo é só um movimento repetitivo, mas logo se torna algo relaxante e envolvente e chega ao ponto que eu me desligo e tenho o mesmo grau de equivalência de uma meditação. Mas o tricô de mão é algo que eu pretendo abordar futuramente, de preferencia quando eu tiver uma câmera para fotografar o trabalho.
O caso é que eu comecei para valer um curso de corte e costura pela prefeitura, é algo relaxante e gostoso, a turma é amigável e a professora um amor. Eu sempre tive interesse por aprender a costurar direito, há alguns anos eu comecei um projeto de confecção de pelúcias de evento (animes, mangás e games, e pôneis é claro, viva ao modismo) e por esse ano começou a se tornar realidade com alguns trancos e barrancos, mas esta caminhando. Comecei o curso essencialmente para melhorar minhas pacas habilidades e poder melhorar a qualidade do que eu estou a produzir, mas além disso percebi que nesse brincar de costurar encontrei mais uma forma de dedicação aos caminhos da arte, pois a arte não é só os rituais, os cânticos, os sabbaths e os esbaths, é a vida em si. Isso me deu mais animo ainda para começar o curso.